quinta-feira, 24 de março de 2011

Estréia: "utilidade pública" - SLING!!

Desde que conheci o Rapha ele trabalha aos sábados. O dia todo. Final de semana é só no domingo.

Mas hoje tivemos uma quinta-feira com cara de sábado. O Rapha não teve que trabalhar hoje e passamos o dia todo sem "nada pra fazer". Simplesmente uma delícia!! Passeamos com a Ana de manhã e à tarde toda. O dia lindo de sol nos convidou a caminhar pelas redondesas. De manhã fomos comprar meias pra nossa princesa (que de uma semana pra outra seus sapatos e meias misteriosamente encolheram, nos forçando a sair para repor TODAS suas meias - os sapatos nós já havíamos "providenciado"). Lá fomos nós três passear pelas calçadas da Rua XV, papai com a pequena no sling e a mamãe feliz da vida de não ter que carregar a filhota no colo. Compramos alguns pares de meias fofinhas, passamos pela Praça Santos Andrade para a nossa pequena divertir-se correndo atrás das pombas. No final da manhã voltamos pra casa pois o sol já nos expulsava da rua queimando nossas cabeças. Chegamos em casa e fizemos suco de melão (huuummmm...) e logo Ana Clara me puxou para seu quarto dizendo "mamãããe! mamá, naná". Juro que não acreditei, achei mesmo que fosse brincadeira, mesmo porque nem era o horário da sonequinha dela. Em todo caso, fechei as cortinas, arrumei o berço, sentei na poltrona e amamentei. Quando me dei conta ela relaxou o corpinho e dormiu mamando. Coloquei ela no berço e a soneca durou 2 horas (era realmente sono!). O tempo de Rapha e eu almoçarmos tranquilamente, lavarmos a louça e darmos uma geral na casa bagunçada. A "pitica" (como carinhosamente o papai chama a filhota) acordou, almoçou e lá fomos nós bater perna mais uma vez. Desta vez só eu e ela. Fomos na costureira, na farmácia comprar fraldas e no mercado comprar umas goluseimas (êêêê vidão!). Voltamos pra casa, demos um tempinho e mais uma vez: passear!! Fomos numa feirinha no Largo da Ordem comer tapioca (lembrei dos tempos da gravidez...). Finalmente voltamos pra casa. Já era hora de iniciar a rotina da noite: janta, banho e naná!
Que dia gostoso.

Durante esse dia maravilhoso refleti muito sobre algumas coisas desta vida materna e resolvi compartilhar aqui numa forma de, quem sabe, ajudar algumas outras mães...


Utilidade pública 1. SLING - por que toda mãe não tem um??????????

Na verdade esse assunto mereceria um post só dele, mas achei legal também iniciar a utilidade pública falando disso, e outra hora me aprofundo no assunto.

Andando pelas ruas do centro da cidade de Curitiba uma cena que sempre me deprime: a cada duas quadras cruzo, em média, com 4 mães que carregam seus bebês no colo + bolsa do bebê + aqueles cobertores imeeensos sobre o bebê e enchendo o pobrezinho de brotoejas. Muitas vezes estas mães estão acompanhadas das avós do bebê ou algum outro acompanhante (que ajuda a revesar o colo). Quando não estão sozinhas carregando o neném e mais aquela parafernalha toda... Agora pense nessa mãe quando ela precisa entrar num ônibus cheio, ter que pegar o cartão transporte, e depois ter que chegar ao assento preferencial sem ter como se segurar caso o ônibus faça uma curva ou freie bruscamente. É triste, né? Não sei dizer quantas vezes não me deu uma puta vontade de parar no meio da rua na frente de uma mãe dessas e falar que ela seria uma mãe MUITO MAIS FELIZ se tivesse um "simples pedaço de pano" que indubitavelmente facilitaria a vida dela, sem dores nos braços e nas costas e, muito provavelmente, teria um bebê dormindo melhor, chorando menos, com menos cólicas...


Vejo que, aqui no Brasil, o sling está cada dia mais ganhando espaço no mercado da maternidade, como peça indispensável na lista de presentes do chá de bebê, etc. Mas ainda está longe de ser como na Europa, por exemplo, em que a prática de portar o bebê no pano é tão comum como levar num carrinho (senão mais!). Aqui ainda existe muito preconceito e MUITA falta de informação. "Vai deixar o bebê com a perna torta!"; "ele vai ficar sufocado aí dentro", "Ele fica muito apertado", "Ele vai cair daí", "Deve fazer mal pras costas da mãe", "Não deve fazer beme ele ficar tão grudado na mãe tanto tempo"... e mais inúmeros bla blá blás...




Para tentar ajudar, esclarecer dúvidas e divulgar esse maravilhoso e indispensável acessório materno, deixo aqui algumas super dicas:

E então? já experimentou um sling??

domingo, 20 de março de 2011

Selos de qualidade!

Sabe esse negócio de receber selinho? Vou confessar, eu não era muito chegada nisso não...
Me rendo, me entrego!! Vou postar!

Em setembro de 2010 recebi meu primeiro selinho da mamãe Gisa Tavares do blog well, well, well Gabriel e fiquei naquela de não saber o que fazer, não entendendo direito qual era a do tal "selinho" (ãh?? selinho? pra que isso?)
Aí deixei pra lá... aquele monte de regras pra repassar o tal selinho... ããh?

Aí hoje vejo um recado da minha queridíssima cunhada Luciana Ivanike do blog Por enquanto... me presenteando com meu segundo selinho. Achei legal e me senti super feliz com o carinho dela ao me indicar.

Selo de Qualidade - de Gisa Tavares

Esse blog me faz sorrir - de Luciana Ivanike

Então mudei de idéia e cá estou repassando esse carinho. Percebi e entendi que isso é uma ótima idéia para interagir os blogs. Quero agradecer às duas mães queridas que me deram esses selinhos e aproveitar para oferecer a outros 5 blogs que gosto muito (vale passar 2 selinhos de uma só vez??). Aí vai:

Para uma super querida mãe mamífera, fotógrafa que (acho que ela não sabe) me ensinou e me ensina muito sobre questões maternas. ADORO conversar e trocar idéias com ela. Milena, mãe da Sofi, do blog Palavras de minha doce vida.

Outra mega mãezona, querida e delicada recentemente me convidou e me proporcionou um delicioso encontro com outras mães blogueiras. Também fotógrafa, registra lindamente momentos únicos do filho Francisco e dedica o blog a ajudar outras mães compartilhando suas expreciências maternas. Alessandra Pilar, do blog Conversa pra mãe dormir.

Uma outra mãezona que tornou-se amiga virtual minha por conta da maternidade humanizada e consciente, escreve um blog dedicado intensamente a filhota Malu, e sempre com textos super interessantes e esclarecedores sobre questões maternas. Fabi, do blog Vida em Mim.

Mais uma super mãe de dois, que passou um perrengue com o mais novo por conta de uma doença que demorou um tempão a ser diagnosticada. Nos conhecemos na faculdade, mas nos aproximamos mesmo através da maternidade e da blogsfera mamímera. Hoje me sinto mais próxima dela, mesmo ela não morando mais em Curitiba, do que quando na graduação. Renata, mãe da Laís e do Noam, do blog Renata, Cléber, Laissa e Noam onde ela escreve sobre a vida e a maternidade.

Mais uma mãezona, que jamais imaginei usando um sling (achei que ela ia ser daquelas mães super emperequetadas, passeando com aqueles carrinhos de bebê enooormes, dando mamadeira pro filho de 1 mês e longe do mundo materno consciente e humanizado). #prontofalei. rsrsrsrs... Gi, do blog Gi & Me já recebeu o selinho da Lu ("esse blog me faz sorrir"), mas quero presenteá-la com o Selo de Qualidade, pois é um blog super divertido e com textos repletos de informações interessantes e importantes sobre a maternidade consciente.

Quero retribuir o carinho para minha cunhada presenteando-a também com o Selo de Qualidade, para um blog onde ela descreve sua vida de super mãe de duas meninas liiiiiiiindas (tia dinda coruja! rsrsrs), mãe mamífera e agora uma super empresária da Carinho de Pano. Lu Ivanike, do blog Por Enquanto...

Tá, não foi só 5, foi 6... mas vale, né?? É que eu gosto muito!

Então é isso aí gente!

Um beijo grande e especialmente para essas amigas queridas que compartilham de forma super divertida na blogsfera materna suas vidas super-mães!!

quinta-feira, 17 de março de 2011

"Coleira" para crianças - liberdade pra quem?

Andei pensando nessa reportagem sobre o uso de "coleiras" em crianças, e que tem causado certa polêmica...

Achei interessante o texto, por ter sido imparcial com depoimentos de pessoas que usam o acessório, e as diferentes opiniões de profissionais sobre o assunto. Gostei muito do texto da Kathy, do blog das mamíferas sobre essa questão da coleira:
(...) Uma das mães ouvidas na reportagem comenta que o acessório dá "liberdade" ao
filho. Cheguei a dar risada ao ler isso. liberdade até o limite da corda? Que
liberdade é essa? (...) Será que quem ganha "liberdade" é o filho mesmo ou ela é
quem passa a ter uma preocupação a menos durante os passeios?
(...) outro ponto que muitos tocam é aquela justificativa ue mais me
irrita entre todas: "há até um relato de uma reporter que foi "encoleirada" e
não se considera traumatizada. Quando será que as pessoas vão entender que
sobreviver não basta? Que não queremos filhos "sobreviventes" de nada?
Fiquei aqui pensando no meu caso. Ana Clara, uma bebê de 23 meses muito calma, tranquila e que nunca saiu correndo de perto de mim no meio da rua (obviamente esse "nunca" é referente à um período de tempo de uns poucos meses que ela já anda, mas é no que eu posso me basear até agora). Sempre expliquei com calma, mas com ênfase no meu medo dela se machucar, sobre o cuidado dela tomar quando saimos para a rua. Hoje mesmo saí com ela e, quando vou atravessar a rua geralmente deixo ela ir andando de mão dada comigo (não a pego no colo), e ela NÃO ATRAVESSA antes que todos os carros estejam parados, e isso é uma coisa que ela mesma decidiu fazer, nunca falei a ela que tivesse que fazer isso. E não adianta eu falar pra ela "já podemos atravessar" se os carros ainda não estão todos parados antes da faixa de pedestres. Em outros lugares como shopping e mercado ainda uso muito o carrinho.

Acho que pra tudo existe um equilíbrio. Mas devo confessar que nenhum depoimento de mães que são a favor do uso da coleira me convenceu. Ainda acredito que haja outras alternativas muito mais saudáveis, repletas de paciência, calma e carinho...

Autoridade se faz com amor!