segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Uma noite fora de casa...


Às vezes me dá na louca e tomo umas decisões com relação à Ana... Assim foi o desfralde (sinceramente, ela não demonstrou muitos requisitos para o desfralde, e eu decidi por conta, pois achei que já era o momento, e - sorte ou boa intuição - foi completo sucesso!). Semana passada decidi que talvez já pudesse ser a hora de ela - e nós, principalmente - experimentar dormir fora de casa, longe do pai e da mãe.
E assim foi. Falei com minha cunhada na quarta-feira, dia 08 de fevereiro - semana passada - e perguntei se ela aceitaria mais uma "criaturazinha" na casa dela por uma noite (ela já tem duas filhas, uma de 1a6m e outra de 5a). Ficou combinado que seria de domingo (12) pra segunda (13).
Ana Clara ficou super feliz em saber que ia dormir na casa das primas. E ao longo dos dias eu e o Rapha fomos conversando com ela a respeito de "dormir na casa da dinda". No sábado (dia 11) lembrei que não tinha deixado claro à ela que eu e o Rapha não iríamos dormir lá, e que ela teria que dormir sem nós por perto. Foi então que as duas jabuticabas pensativas olharam para o alto e refletiram um pouco. Achei que ela iria desistir, mas logo ela soltou um "tá bom". Fiquei tranquila.
No domingo eu e o Rapha recebemos um convite para ir na casa de uns amigos no final da tarde para uns comes e bebes, por coincidência ou não, a casa deles ficava há 4 quadras da casa da minha cunhada.
Deixamos a Ana lá com as primas, nos despedimos rapidamente e fomos curtir "nossa primeira noite sem nos preocuparmos em voltar logo pra casa para cuidar da Ana". Foi muito legal, mas, confesso, um pouco estranho. O Rapha estava louco para ligar e saber se estava tudo bem, eu não deixei. Pensei que poderia atrapalhar, ela querer falar comigo e "lembrar da mamãe, do papai"... Achei melhor não. Se não estivesse tudo bem , certamente ela iria ligar.

Então curtimos a noite, fomos durmir às 2 da manhã e, ao acordar... que estraho. Acordei às 7h (mais ou menos o horário que a pequena costuma acordar), olhei na cama dela... aquele vazio. Aquele sentimento de mãe e pai que não conseguem acompanhar o crescimento do filho, mas a todo custo sabem que devem que respeita-lo. Ai que coisa complicada...

Às 9h não aguentei. Liguei lá e, conversando com minha cunhada escutava as vozes das meninas ao fundo. Disse ela que foi tudo bem, a Ana não chorou e só demorou um pouquinho pra dormir, mas nada que um cafune da dinda nao resolvesse.

No meio da manha fui dar aula e o Rapha foi busca-la. Na volta pra casa ela domiu no sling com o papai. Quando cheguei em casa a saudade j'a estava batendo forte. Me senti orgulhosa.

E assim foi. Feliz. Orgulhosa da filha. =)

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