sábado, 24 de julho de 2010

Mais um dia de férias, sol e areia na boca...

Na quinta-feira também fez um dia liiindo!!

Já de manhã - depois de todo o ritual matinal, mamá, fralda, café da manhã, sonequinha de 1h - , minha mãe, eu e a Ana fomos na casa da Lu (cunhada barriguda: 37 semanas de Alice... contagem regressiva...). Era dia de feira na rua. Não deu pra parar o carro na frente do prédio, e tivemos que atravessar pela feira para chegar até lá. Ana Clara ficou doida com aquelas cores de todas as frutas juntas, apontando para todas já ficanto zonza sem saber mais qual ela gostaria de comer primeiro... rsrsrs... Para andar 1 quadra e meia (que era a distancia do carro até o prédio), levamos quase uns 20 minutos no meio da feira, por conta das paradas da Ana na frente de cada barraquinha, onde todo vendedor conversava com ela e tentava me convencer de comprar alguma coisa pra pequena...

Acabei não resistindo e comprei um pedaço de melancia.
Subimos no apartamento e fomos todas comer melancia.

Depois fomos dar uma passadinha na casa do outro cunhado - Rodolfo, namorado da minha irmã Carol - que mora ali pertinho. Chamei a Carol para ir conosco brincar com as meninas num parquinho.
SÓ MULHERES: mãe (Clelia), cunhada barriguda (Lu+Alice na pança), irmã (Carol), sobrinha (Daniela), filha (Ana) e eu (Isa). O estrogênio domina essa família!!

O sol já estava bem forte, então ficamos por pouco tempo no parquinho e já voltamos pra casa almoçar.

Depois do almoço, Ana Clara tirou uma sonequinha, e eu também tentei descançar um pouquinho. O sol continuava convidativo e fomos novamente ao Passeio Público, mas desta vez fomos Carol, Daniela, Ana Clara e eu. Mais tarde o Rapha chegou lá também.

Desta vez Ana Clara se distanciou mais de nós e foi explorar o tal parquinho. Mas sempre olhando para nós e certificando-se que estavamos ali.
Rapha e eu ficamos um tanto apreensivos, mais cientes de que a nossa filha já consegue e DEVE fazer certas coisas sozinha. Ficamos tensos (ainda acho que o Rapha ficou mais do que eu, mais eu também fiquei sim), mas, mais que isso, extremamente orgulhosos de ver a nossa pequena brincando e aprendendo sozinha a brincar lá, no meio de tantas crianças maiores do que ela que, a qualquer momento, poderiam passar correndo e "atropelá-la". Mas isso não aconteceu, na verdade uma menina (de uns4 ou 5 anos) foi até ajudá-la a passar pelo túnel de anéis de ferro e ficamos só observando o comportamento delas. Gostoso de ver essa inocência, a pureza das crianças, a maneira como se sociabilizam de forma tão verdadeira - quando longe dos adultos que, com um simples olhar, podem interferir negativamente nestes momentos do aprendizado das crianças.

parênteses: Não escapamos da lambida na mão cheia de areia, mais uma vez... Dá-lhe fabricação de anticorpos!!

Quando saímos de lá, começou a esfriar, o que não combinou muito com o corpo quente e suado da Ana que estava brincando como nunca havia brincado.

Chegando em casa, o mesmo esquema: janta-banho-cama. Não demorou para ela começar a tossir - êêê vida de "guria de prédio"...

A noite foi cansativa... Hoje é sábado e a tosse ainda não passou, mas, durante o dia ela passou bem animada, comeu bem e brincou bastante com a prima (que está de férias e sempre vem passar o dia aqui para brincar com a nossa pequena - que ADORA!!).
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Reflexão do dia:
  • A interefrência dos pais no aprendizado dos filhos: lembro de uma vez que fui num encontro de mães com bebês com a Luciana Lima e a Ana Clara tinha menos de 2 meses. Lá pelas tantas, a filha da Luciana apareceu por ali (ela devia ter 1 ano, na época) solicitanto o colo e o peito da mãe. O encontro e as conversas continuaram normalmente e a filha da Lu, depois que saiu do colo da mãe, ficou por ali brincando. Quando, de repente, no meio da brincadeira de subir e descer de um puf, não mais que, 30cm de altura, a menina caiu e bateu a cabeça. O que MAIS ME IMPRESSIONOU não foi o barulho nem o tombo que ela levou, mas a reação da Luciana: calma, tranquila e sem qualquer espanto ou susto não falou nada até ver qual seria a reação da filha. A menina levantou do chão e foi choramingando até o colo da mãe, que não falou nada: deu um beijo e um abraço na filha e esta, por sua vez, levantou e voltou a brincar. A partir desse dia passei a pensar muito, muito mesmo, na nossa interferência como pais nas atitudes e aprendizados de nossos filhos. E isso me ajudou muito na minha observação e na (não, ou pouca) interferência nas brincadeiras da Ana no parquinho... Mas acho que isso merece um tópico a parte.

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Filha... estamos tranquilos com relação à essa sua tosse... sabemos o motivo dela e estamos tratando isso com inalação, homeopatia e MUITO colo e peito... Além de muita paciência e carinho. Amamos você.

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